Waldez Ludwig

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O deputado Aldo Rebelo irá apresentar em breve um documento com as propostas de alteração dessa lei

Urgente - Aldo Rebelo, deixe as florestas em paz

Mais uma vez, o Código Florestal, corpo de leis que protege as florestas brasileiras desde 1934, está ameaçado.

Assine aqui a petição para não permitir que a bancada da motosserra desfigure nosso Código Florestal.


O deputado Aldo Rebelo irá apresentar em breve um documento com as propostas de alteração dessa lei. E tudo indica que elas vão anistiar desmatadores e flexibilizar a proteção de nossas matas.

Proteste contra mais essa tentativa de acabar com as florestas no Brasil.

Há mais de dez anos, representantes da bancada ruralista deram partida numa ofensiva para mudar o Código Florestal em seu próprio benefício. A preservaçao das florestas é fundamental não só para a manutenção da biodiversidade, mas para equilibrar o clima no Brasil e no resto do planeta. Diante das chuvas torrenciais que provocaram deslizamentos e mortes no Rio de Janeiro, e que tendem a se tornar cada vez mais frequentes, a tarefa de resguardar o que resta de nossas matas é cada vez mais urgente.

Aldo Rebelo já deu indicações que está ao lado dos ruralistas que querem cada vez mais empurrar a agricultura e a pecuária para dentro da Amazônia e para o que sobrou de vegetação nativa em outros biomas brasileiros.

Mande um e-mail para o Aldo Rebelo dizendo que a questão é relevante demais para ser decidida apenas por meia dúzia de deputados em um ano de eleições. O assunto precisa ser debatido por todos os brasileiros e, portanto, o mínimo que se espera de nossos representantes no Congresso é que, ao invés de mexerem em legislação tão fundamental no fim de seus mandatos, tenham a coragem de levar o assunto para a campanha eleitoral.

Fonte: Greenpeace

domingo, 11 de abril de 2010

Embraer considera abrir nova disputa com Bombardier


O governo brasileiro a e Embraer consideram abrir uma nova disputa contra o Canadá, diante dos anúncios de que a Bombardier receberá subsídios (benefícios governamentais) para lançar sua nova série de aviões, competindo com a empresa brasileira, a americana Boeing e a europeia Airbus em um mercado mundial já afetado pela crise financeira.

A Embraer entrou em fevereiro com uma queixa contra a União Europeia, em Bruxelas, por estar ajudando de forma ilegal na construção do jato da Bombardier. Agora, a empresa confirma que está em discussão com o governo para decidir quais serão os próximos passos da disputa.

A empresa canadense espera colocar no mercado, em três anos, sua nova série de jatos, com maior capacidade - 130 lugares. A companhia garante já estar negociando com 60 empresas de todo o mundo e que a Lufthansa - segunda maior empresa aérea da Alemanha - já teria comprado 30.

Na diplomacia brasileira, a movimentação da Bombardier está sendo cuidadosamente analisada. Políticos canadenses têm sido claros em anunciar que a produção dos novos modelos terá a ajuda financeira do governo.

O projeto de um novo avião custaria cerca de US$ 3,4 bilhões (o equivalente a R$ 6 bilhões), dos quais o governo canadense já prometeu, há dois anos, cerca de US$ 328 milhões (R$ 581,5 milhões), além de mais de US$ 298 milhões (R$ 528,3 milhões) do governo britânico, já que parte da produção ocorreria no Reino Unido. Foi isso que levou a Embraer a apresentar a queixa. A preocupação é de que um novo pacote esteja sendo usado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Embraer e Bombardier vivem em conflito pelo domínio do mercado há décadas. Essa não é a primeira vez que o Brasil questiona os subsídios do governo canadense à Bombardier.