Waldez Ludwig

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Brasil de asas cortadas


Leandro Mazzini

UM ESTUDO de 300 páginas entregue ao BNDES pela McKinsey & Company do Brasil, sob encomenda do banco, revela o porquê de o governo apostar em "puxadinhos” a curto prazo para suprir a demanda que vem por aí com a Copa de 2014 e os Jogos de 2016 no Rio. Pelo levantamento, 13 dos 20 principais aeroportos do país apresentam “gargalos nos terminais de passageiros, com consequente redução no nível de serviço prestado aos usuários”.

A maior preocupação está em São Paulo: Congonhas está saturado de slots (autorização para pousos e decolagens), embora tenha brechas. Mas o mais movimentado do Brasil, o de Guarulhos, passou do limite. Tanto no saguão quanto na pista. Não poderá receber mais voos. Isso, num país que registra 10% de crescimento no setor por ano.

Na trave!
O caso de Guarulhos preocupa por um fato recente e correlato, em se tratando de país que sediará a Copa. Na África do Sul, os dois principais terminais do país passaram a operar com mais 240 voos/ dia só por causa do evento.

Asa com asa
O estudo critica o sistema de pista e pátio também. Estão todos saturados em sua maioria.

E mais aéreas nascem a cada mês, pelo boom do setor.

Cidadão voa
São realizadas no país hoje mais de 50 milhões de viagens por ano

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